Sua origem vem do aclamado sucesso de público e crítica, dirigido pelo grande Billy Wilder (de O Crepúsculo dos Deuses, Testemunha de Acusação, Se Meu Apartamento Falasse, Sabrina, O Pecado Mora ao Lado, entre muitos outros), no final dos anos 50. O filme era estrelado por Jack Lemmon, Tony Curtis e Marilyn Monroe.

A narrativa do espetáculo teatral segue, basicamente, a mesma do roteiro cinematográfico. Acrescido de músicas inéditas (claro, por ser um musical) compostas pela dupla Marc Shaiman e Scott Wittman, os mesmos do popularíssimo espetáculo HairSpray.

Na história, dois músicos são forçados a fugir de Chicago, depois de testemunharem um crime de seus patrões mafiosos. Com os gângsteres em seu encalço, eles conseguem emprego numa orquestra só composta de mulheres, tendo para isso que assumirem personalidades femininas. E este é o mote da comédia.

A grande diferença em relação ao original é que o que seria apenas e aparentemente uma piada nonsense no final do filme, transforma-se numa situação real na peça, quando um dos dois homens prefere permanecer com sua persona feminina dali por diante. Nada mais atual. Mas isto é feito de um modo muito natural, inteligente e nada discursivo. Acredita-se ser este o motivo do grande sucesso que o espetáculo faz com as plateias de variadas faixas etárias, além de ter ganho ótimos elogios nos principais jornais de Nova York.

Assista abaixo o trailer do espetáculo Some Like It Hot…

E aqui, um dos números do musical, na gravação oficial da trilha sonora…