O Triunfo do Talento: da garagem ao CPM22

Do auto didatismo ao palco do Rock in Rio, o talento de Ali Zaher Jr.
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Foto: Willer Carvalho

Vitória Régia – Você começou a tocar com que idade?

Ali Zaher Jr. – Comecei a tocar com 12 anos, em 2000. Comecei tocando baixo e fui aprendendo outros instrumentos ao longo dos anos, por necessidade.

VR – Sei que você se tornou profissional do entretenimento por outros caminhos. O que fez antes de ser músico profissional?

AZJ – Eu sempre toquei, mas em paralelo comecei a ter interesse pela parte técnica da música. Comecei a me interessar por gravação e produção musical por volta de 2015 e desde então tenho trabalhado diretamente com isso. Montei um estúdio em Araraquara/SP e tive a oportunidade de trabalhar com muitas bandas, em especial bandas de rock.

VR – Uma vez, nos encontramos em Los Angeles e você (ainda um aspirante ao showbiz profissional) estava batendo um papo com músicos de uma banda de quem você era fã. Quem eram eles?

AZJ – Era a banda Mest, que na verdade não era tão fã assim hahaha mas foi legal ter a oportunidade de conversar com pessoas de uma banda que na época estava em evidência. Eu tive a oportunidade também de dividir palco com uma banda que sou muito fã, chamada NOFX, que é da California, em 2014, se não me engano. Tive a oportunidade de conversar bastante com o vocalista (Fat Mike) que, além de vocalista da banda, é dono do selo Fat Wreck Chords. Hoje tenho meu próprio selo para lançar bandas juntamente com Fernando Badauí e Phil Fargnoli, que são meus companheiros de banda no CPM 22.

Foto: Willer Carvalho

VR – E foi assim também seu encontro com o pessoal do CPM22, ao acaso?

AZJ – Com o pessoal do CPM 22 foi algo que foi acontecendo. Eu tive a oportunidade de conhecer o Phil e trabalhar com ele num disco da minha banda da época, o Mudhill. Depois disso toquei com ele no Reffer, que era a banda dele. A partir daí criamos uma amizade e ele me chamou para ser roadie dele no CPM 22, e foi assim que fiquei mais próximo da banda. Depois disso, quando eu não trabalhava mais com a banda, o Luciano (guitarrista) me chamou para fazer alguns shows de sub no baixo. Depois disso o então baixista da banda saiu e eles me chamaram para entrar oficialmente.

Foto: Willer Carvalho

VR – E como é a sensação de saber que estará tocando no próximo Rock in Rio (em setembro) no mesmo palco do Guns N’ Roses?

AZJ – É um misto de felicidade com ansiedade! Fico muito feliz pela oportunidade de tocar num dos maiores palcos do mundo, mas a pressão é bem grande. Mas com certeza vai ser memorável!

VR – Além de ser músico de palco, você também tem um bom trabalho de estúdio. Quais são os seus projetos atuais, além dos shows com o CPM22?

AZJ – No momento estou trabalhando no meu selo com Badauí e Phil, a Repetente Records, que faz distribuição digital para artistas em que estamos apostando. Além disso, tenho mixado e masterizado alguns trabalhos bem legais para bandas do selo e outros trabalhos também. Tenho a minha outra banda, chamada Dharma Numb, e estamos terminando nosso primeiro disco, que gravamos no meu estúdio em Araraquara.

Foto: Willer Carvalho

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